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Vias divididas na linha administrativa; reduzida extensão de segmento em relação de restrição
Closed by Fidelis Assis
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changesets_count | 6408 |
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created_by | iD 2.20.1 |
host | https://www.openstreetmap.org/edit |
imagery_used | Bing aerial imagery |
locale | pt-BR |
Discussion
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Comment from adrianojbr
Olá, Fidelis! Existe recomendação para dividir vias nos limites administrativos?
Há pouco tempo "corrigi" esse tipo de alteração pois eram de editores novatos. Não sei o motivo técnico, mas para efeitos de manutenção não vejo como interessante, pois acontece de às vezes restarem segmentos muito pequenos como esse: https://www.openstreetmap.org/way/993718310
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Comment from Fidelis Assis
Olá, Adriano.
Não conheço recomendação para isso, mas comecei a dividir para melhorar o endereçamento. A questão é que uma parte fundamental no endereçamento é identificar a que município, e bairro, uma rua pertence. Eu introduzi essa identificação de endereços (das ruas) usando as linhas administrativas no compilador de mapas osm2mp.pl, do Liosha (um desenvolvedor russo que o fez para Navitel e para Navikey/7ways).A modificação funcionou bem na maioria dos casos mas tem problemas quando a via atravessa uma linha administrativa - a via acaba sendo atribuída de forma errada em alguns casos ao outro município ou ao outro bairro, o que impede encontrar o endereço desejado no GPS.
Para corrigir isso, comecei a “dividir” as vias durante o processamento em um dos nós vizinhos à linha administrativa (o que não é ideal pois o nó vizinho pode estar bem longe da fronteira), sendo essa divisão apenas no processamento, não no OSM, o que em princípio seria uma boa opção - não modificar o OSM. Melhorou o resultado, reduzindo os erros de endereçamento, mas surgiu um novo problema: vários casos de restrição de manobra possuem um dos membros, “to” ou “from” extremamente extensos e que acabam cruzando uma linha administrativa. Então, ao quebrar um trecho de via que por acaso pertence a uma relação de restrição de manobra, essa relação fica prejudicada pois o segmento original que fazia parte da relação não existe mais - foi substituído por 2 outros. Resultado a relação de manobra fica perdida.
Fiz então uma outra modificação: atualizar, no processamento dos mapas, todas as relações de manobras afetadas pela quebra de um de seus membros na linha administrativa. Isso melhorou o resultado pois as relações de manobras não são mais perdidas. Mas o tempo de processamento aumentou bastante.
Tentei, ainda, alterar o processamento para incluir um nó fictício exatamente no cruzamento da via com a linha administrativa (sem alterar no OSM), e fazer uma quebra precisa com cada parte pertencendo ao seu município/bairro correto. A dificuldade foi muito grande, não consegui. Achei mais simples e preciso quebrar o original no OSM. Não vi consequências negativas disso - exceto alguns segmentos bem pequenos, como resultado.
Um outro problema que observei nesses casos de trechos automaticamente quebrados pelo processamento nas linhas administrativas: não é raro encontrar um dos trechos com uma extensão absurda, até 20km, o que não é legal. Os trechos não devem ultrapassar 10 a 12 km - eu até prefiro menores. Em trechos muito longos, existe a chance de alguma edição impactar uma relação de restrição de manobra (ou de fiscalização) longe do local de edição e que o mapeador nem percebe. Tenho encontrado e corrigido muitas relações com problemas causados por edições desatentas (o compílador de mapas aponta esse tipo de erro ao tentar compilar a restrição).
Bom, é isso, no final achei melhor dividir as vias no próprio OSM, para se ter um endereçamento m ais preciso e para reduzir a extensão dos trechos que pertencem a uma relação de restrição de manobra (ou mesmo a uma relação de fiscalização) e evitar esses diversos problemas. O fato de algum segmento ficar pequeno me pareceu menos problemático do que os diversos erros que venho encontrando.
Finalizando, alguém poderia argumentar que essa quebra das vias nas linhas administrativas seria algo na linha “mapear para o renderizador, ou para as aplicações”. Bom, não deixa de ser, mas como o OSM é um projeto colaborativo - colaborar é fundamental - a colaboração deve ser de mão dupla, com bom senso, seja para facilitar o mapeamento (sem introduzir detalhes específicos de renderização ou da aplicação) mas também para facilitar o desenvolvimento das aplicações (não mapear contra a renderização ou contra as aplicações) que, no fim, são o que dão utilidade aos dados mapeados. Então, creio que deve haver um meio termo aí entre “não mapear para o renderizador” e “não mapear contra o renderizador” :).
Caso você tenha alguma sugestão para esses problemas de endereçamento e de restrições de manobra, ou de fiscalização, com membros extremamente longos, gostaria muito de ouvir.
- Rodovia Ingo Hering (993718305), v1
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